Nota da CUT-MS em defesa do Piso Nacional da Educação

A Central Única dos Trabalhadores de Mato Grosso do Sul, DEFENDE o cumprimento do Piso Salarial Nacional do Magistério, no valor de R$ 4.420,55, em 2023, anunciado recentemente pelo MEC (Ministerio da Educação).

Esta decisão foi acompanhada de ataques da CNM (Confederação Nacional de Municípios) ao referido Piso Salarial, além disso, esta organização orienta prefeituras de todo o país, a adotarem "cautela" e afirma que os municípios "não estão obrigados a dar o reajuste".

A CMN tem trabalhado sistemáticamente contra as conquistas da educação, tentando impedir que a categoria tenha um reajuste já, baseado no Piso. Oras, esta conquista não veio de graça, ela representa a luta durante décadas de milhões de trabalhadores e trabalhadoras da educação de todo o Brasil.

Mais uma vez, a luta de classes demonstra sua face nos ataques descabidos desta entidade, pois a CNM vem representar aqui apenas o interesse dos patrões, de prefeitos e prefeitas, e não da sociedade, sempre alegando falta de recursos.

Afinal de contas, o Piso não é uma Lei nova, sendo dever das prefeituras se organizarem para o seu cumprimento, mas esta postura da CNM de não valorizar a educação, de sempre tentar inviabilizar o Piso, tem forçado a categoria a buscar realizar mobilizações e até acionar a justiça para conseguir garantir seus direitos.

Vilson Gregório, Presidente da CUT-MS, avalia que as prefeituras tem de cumprir a lei e aponta como um dos caminhos, que os gestores municipais, evitem gastos com cabides de emprego, por exemplo, para poderem investir e valorizar a educação.

A CUT-MS se soma à luta da categoria, dos sindicatos, federações e confederações que representam a educação e o serviço público municipal que exigem o efetivo cumprimento do piso.

Educação não é gasto, é investimento! Todo apoio aos (as) profissionais da educação! Pela aplicação do Piso Salarial do Magistério Já!

Campo Grande/MS, 20 de janeiro de 2023

Direção da CUT-MS
Vilson Gregório
Presidente