CUT-MS fará parte do Conselho Estadual dos Direitos da Mulher em MS

A Secretária da Mulher Trabalhadora da Central Única dos Trabalhadores (CUT-MS), Cleoni Bortolli, e a Secretária da Juventude, Alicéia Alves Araújo, foram eleitas para integrar o Conselho Estadual dos Direitos da Mulher em Mato Grosso do Sul (CEDM/MS). A eleição ocorreu nesta terça-feira (4), no Auditório da Secretaria de Estado da Cidadania (SEC), em Campo Grande.

Criado pela Lei nº 702, de 12 de março de 1987, o CEDM/MS é um órgão colegiado de deliberação coletiva, composto de forma paritária entre representantes do Governo e da sociedade civil organizada. Seu principal objetivo é propor e fiscalizar políticas públicas voltadas às mulheres, assegurando-lhes o pleno exercício de seus direitos e promovendo sua participação no desenvolvimento econômico, social, político e cultural do estado.

O Conselho Estadual dos Direitos da Mulher desempenha um papel fundamental na formulação e acompanhamento das ações do Governo do Estado em prol das mulheres. O colegiado é composto por 22 integrantes titulares e respectivas suplentes, sendo 50% representantes do Poder Público Estadual e outra parte, da sociedade civil organizada, garantindo a paridade de representação.

Eleitas com 11 votos em Assembleia Geral, Cleoni Bortolli ocupará a posição de titular, enquanto Alicéia Araújo será sua suplente. As conselheiras exercerão um mandato de três anos, com possibilidade de recondução para um segundo período.

Entre as principais atribuições das conselheiras estão fiscalizar e exigir o cumprimento das leis que garantem os direitos das mulheres, receber e encaminhar denúncias de discriminação e violência aos órgãos competentes e sugerir a criação de normas jurídicas e sanções para coibir qualquer forma de discriminação contra as mulheres.

Para a titular Cleoni Bortolli, a participação da CUT-MS no conselho representa um avanço significativo na luta pelos direitos das mulheres em diversas áreas, especialmente nas relações de trabalho. “É muito importante, pois é nesse espaço que serão discutidas questões fundamentais para garantir os direitos das mulheres”, destacou.

A Secretária da Juventude Alicéia acrescentou que fazer parte do Conselho Estadual dos Direitos da Mulher é muito mais do que ocupar um cargo, é ecoar as vozes silenciadas, transformar indignação em luta e resistência em conquistas. “Para uma feminista e sindicalista essa posição representa a oportunidade de levar as demandas das trabalhadoras para o centro das decisões, de combater o machismo estrutural e de fortalecer a construção de uma sociedade mais justa e igualitária”, finalizou.