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3 mil pessoas saem às ruas de Campo Grande pelo impeachment do presidente

#19JForaBolsonaro Em todo o país, manifestações pedem a saída do presidente negacionista, em meio à tragédia da crise da pandemia que ceifou a vida de mais de 500 mil pessoas no Brasil

Publicado: 19 Junho, 2021 - 16h31 | Última modificação: 19 Junho, 2021 - 21h10

Escrito por: Sérgio Souza Júnior com informações da CUT nacional

Sérgio Souza Júnior
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Na manhã deste sábado (19) manifestantes foram às ruas do centro de Campo Grande, pelo impeachment de Jair Bolsonaro, um movimento organizado por sindicalistas, estudantes, movimentos sociais, partidos políticos entre outros. A organização do ato estimou que aproximadamente 3 mil pessoas estveram presentes na manifestação. 

O ato foi convocado trazendo também reivindicações pela vacinação da população contra a COVID-19, o auxílio emergencial de no mínimo R$600,00, contra a reforma administrativa (PEC 32), contra os cortes na educação e as privatizações.

O movimento levou às ruas o debate sobre as 500 mil vítimas da COVID-19 no Brasil, número de mortes menor apenas que os Estados Unidos, que contabiliza 600 mil mortes pelo novo coronavírus.

Para Vilson Gregório, Presidente da CUT-MS, “foi um belíssimo ato que nós fizemos, uma passeata aqui na cidade com mais de 3 mil pessoas nas ruas, estudantes, sindicalistas, movimentos sociais, partidos, companheiros que atenderam à convocação, isso é demonstração de que não tem mais condições desse governo que tá posto ficar aí” disse.

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Vilson Gregório, Presidente da CUT-MS

“Queremos vacina no braço e comida no prato, auxílio emergencial de R$ 600, não aguentamos mais esta situação, são mais 500 mil vítimas da COVID-19 e esse governo brincando de governar ele é contra tudo e contra o povo então chega, vamos ter vários movimentos para a frente, estamos organizando é o povo na rua, são os estudantes, queremos Fora Bolsonaro, chega desse genocida no poder, chega, fora genocida” enfatizou Vilson.

Analistas avaliam que o Brasil deve liderar o número de mortes por COVID-19 em breve, isso devido ao alto número de vacinação dos EUA e de seu maior controle em relação ao vírus.   

Enquanto isso, Bolsonaro mantém uma política negacionista que impediu que vacinas contra a doença chegassem mais rapidamente ao país, cujo governo atinge também números recordes de desemprego, com 54 milhões de pessoas sem um emprego decente e que colocou o Brasil de volta ao mapa da fome, os brasileiros e brasileiras decidiram dar um basta e saíram às ruas neste sábado (19, pedindo por Fora Bolsonaro. A previsão é que sejam realizados atos ao longo do dia em 427 cidades do Brasil e do exterior.

Em Campo Grande, o movimento pelo impeachment foi construído após muito diálogo intergeracional entre sindicalistas, militantes de partidos políticos e movimentos sociais seniores e a juventude estudantil, representantes de Centros Acadêmicos, DCE´s e juventudes de partidos políticos.

Também participaram deste ato o Deputado Estadual Pedro Kemp (PT), o Deputado Estadual Amarildo Cruz (PT), o Deputado Federal Dagoberto Nogueira (PDT) e a Vereadora Camila Jara (PT).

Tensão com a Cavalaria

Durante a passeata, aconteceu uma tensão entre rua Pedro Celestino e a Av. Afonso Pena, que se deu após avanço da cavalaria da PM que abriu espaço para o trânsito de motoristas “cortando” à passeata ao meio.

Este fato inusitado foi ressaltado pela imprensa local, que identificou uma diferença de postura da instituição Cavalaria da PM, que não agiu de forma similar, quando aconteceram manifestações em apoio ao presidente Bolsonaro.

Tal ação colocou em risco manifestantes, imprensa e também cidadãos que passavam pelo local.

Você pode conferir a cobertura do fato neste link abaixo, para clicar.

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Interior

Conforme informações recebidas pela organização, também foram convocadas mobilizações pelo impeachment do presidente nas cidades de Dourados, Corumbá, Três Lagoas, Bonito e Coxim.

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Campo Grande-MS. Crédito: Sérgio Souza Júnior