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16ª Plenária, os desafios e as estratégias da CUT em defesa dos Trabalhadores (as)

A CUT "é a principal referência para os trabalhadores", disse Sueli Veiga, dirigente da central e que "agora, tem o desafio de pensar a organização, as estratégias e as lutas para os próximos 30 anos" reforçou

Publicado: 21 Outubro, 2021 - 19h59

Escrito por: Sueli Veiga de Melo

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No período de 20 a 24/10/21, a CUT realiza a sua 16a. Plenária Nacional, homenageando dois grandes companheiros sindicalistas, cutistas, internacionalistas, ex-presidentes e grandes defensores dos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras, o João Felício e Kejld Jakobsen. 

Esta é a primeira vez que a CUT realiza um grande encontro para o debate da estratégia de luta a ser adotada nos próximos tempos de forma virtual, em virtude da pandemia que assola o mundo e o Brasil desde março de 2020. 

Ao todo, são 950 delegados sindicais inscritos para participar dos debates, sendo 481 homens (50,6%) e 469 mulheres (49,4%). 

A 16ª Plenária da CUT, acontece em um cenário adverso e definirá estratégia da Central em defesa dos trabalhadores para o próximo período. 

Na conjuntura atual de ataques e perdas, desemprego e disparada da inflação, a pandemia agravou a crise econômica e, consequentemente, as desigualdades no país. Sem uma proteção efetiva do Estado brasileiro, governado por Jair Bolsonaro (ex-PSL), que não tem nenhum projeto de desenvolvimento para o país, empresas fecharam as portas e muitos, sem nenhuma renda para sobreviver, tiveram de se submeter a atividades sem nenhum direito, garantia e renda digna – isso, quando conseguiram. 

As formas de contratação precárias legalizadas pela reforma Trabalhista do ilegítimo Michel Temer (MDB-SP), como o contrato intermitente, a pejotização (quando o trabalhador é obrigado a dar nota fiscal para receber salário) e o trabalho informal foram a única forma de sobrevivência para milhões de brasileiros. E Bolsonaro faz de tudo para aprofundar ainda mais a precarização da mão de obra e tirar direitos. 

Sérgio Nobre, presidente da CUT, afirma que “Na Plenária Estatutária, vamos debater este cenário adverso, as novas formas e modalidades de trabalho e apontar caminhos imediatos e futuros para a organização da nossa Central de forma a representar esses trabalhadores e trabalhadoras”. 

Segundo, Sueli Veiga, Secretária Adjunta de Formação Nacional da CUT, “A CUT, completou recentemente 38 anos, possui e representa 3.960 entidades filiadas, 7.933.029 trabalhadores (as) filiados (as) e 25.831.443 trabalhadores (as) na base e, tem sido, até aqui, a principal referência para os trabalhadores (as) nas lutas em defesa da democracia, do trabalho, do emprego, dos salários, da renda e dos direitos imediatos (melhores salários, melhores condições de trabalho, valorização profissional, etc.) e históricos (educação, saúde, segurança, terra, trabalho, moradia, políticas públicas numa perspectiva de transformação da sociedade, dentre outros). E, agora, tem o desafio de pensar a organização, as estratégias e as lutas para os próximos 30 anos. Além disso, temos que definir as estratégias para a eleição de um novo projeto político, social e econômico para o Brasil: inclusivo, participativo e democrático”. 

A Plenária tem a seguinte programação:

 

Dia 20/10 – 19h – Abertura oficial

- Homenagem póstuma aos ex-presidentes da CUT João Felício, falecido em 2020, e Kjeld Jakobsen, falecido este ano.

 

Dia 21/10 – Abertura da sala virtual e credenciamento.

- Apresentação do Regimento Interno e Conjuntura.

- Conferência com Dilma Roussef e Celso Amorim.

 

Dia 22/10 – Estratégia

- Painel com Rafael Freire (CSA) e Carmen Foro, com apresentação do texto-base.

- Grupos de Trabalho para aprofundar debate sobre 3 Eixos e apresentação das Emendas.

- Plenário para votação das Emendas.

- Apresentação de Pesquisa sobre Trabalhadores em aplicativos.

 

Dia 23/10 – Estratégia – Projeto Organizativo.

- Pronunciamento do presidente da CUT, Sergio Nobre, e grupos de trabalho para aprofundar o debate, com apresentação das emendas.

 

Dia 24/10 – Apreciação das Emendas do Eixo 4

- Plano de Lutas, Moções e Encerramento.

 

A 16ª. Plenária da CUT, além de reunir os/as dirigentes sindicais brasileiros/as, tem a responsabilidade de conduzir a luta dos trabalhadores (as) nos próximos tempos.

 

Vivam os Trabalhadores e Trabalhadoras!

Viva a CUT!

 

 

Campo Grande, 21 de outubro de 2021

 

Sueli Veiga Melo

Professora, Especialista em Educação, Secretária Educacional da FETEMS, Secretária Adjunta de Formação da CUT e Conselheira Estadual de Educação MS.