Escrito por: Assessoria CUT/MS
CUT-MS apurou que os funcionários foram ameaçados de terem horas extras canceladas. O caso foi questionado por um sindicalista do STIC-CG, tendo sido obrigado por seguranças a deixar o seu local de trabalho
Trabalhadores do Frigorífico JBS unidade 1, localizado na avenida Duque de Caxias, 7255 - Vila Nova Campo Grande procuraram a CUT-MS para reclamar sobre a rotina de perseguição e abusos que, estariam sofrendo por parte dos gestores da empresa. Segundo os trabalhadores, além da empresa não cumprir o que promete a categoria, expõe os trabalhadores (as) a situações degradantes e constrangedoras.
Um desses constrangimentos teria ocorrido na quinta-feira com o trabalhador e Diretor do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria de carne e derivados de Campo Grande e região Jeaison Tavares. Ele trabalha no setor de desossa, no frigorífico e teria saído escoltado após questionar o motivo de um treinamento. “Não sou bandido para sair escoltado. Que vergonha!”, disse o funcionário.
De acordo com o trabalhador, o treinamento não estava programado, mas a empresa teria “inventado um no dia” para segurá-los até o final da jornada. Ele fala que os supervisores e coordenadores do frigorífico ainda os ameaçaram dizendo que quem não ficasse, não receberia horas extras de um trabalho que eles haviam feito no sábado, dia que não são pagos para trabalhar, porque a jornada é de segunda a sexta-feira.
Diante da situação, o Jeaison fala que questionou a empresa, que sem muitas explicações, disse que eles teriam que fazer. A situação gerou discussão e sem muito os gestores lhe aplicaram uma suspensão, alegando que ele havia dito palavras de baixo calão. “Eles sequer queriam deixar eu ler o que havia escrito no papel”, pontuou.
Indignado, o Jeaison fala que saiu escoltado pelos seguranças da empresa, em vídeo gravado pelo celular ele mostra o momento que os seguranças chegaram para levá-lo. “Além de humilhante é constrangedor.. imagina as pessoas olhando”, desabafa.
Essa não é a primeira vez que a CUT-MS recebe relatos de trabalhadores pedindo socorro. Com uma jornada que vai das 6h40 até às 16h48, a categoria reclama de uma rotina exaustiva, falsas promessas e zero reconhecimento.
A CUT-MS destaca que vai apurar as denúncias e reitera seu apoio incondicional a categoria.
o vídeo você pode conferir clicando no link abaixo
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