O movimento paredista defende também o Plano de Cargos e Carreiras do funcionalismo público municipal, a melhoria na qualidade da educação e está sendo conduzido de forma unificada pelo SINSERM e SIMTED
Desde a última segunda-feira (19), os sindicalistas da educação da cidade de Pedro Gomes estão em greve em busca da valorização dos servidores públicos, especialmente no que diz respeito ao reajuste salarial que contempla o Piso Nacional da categoria. A decisão de deflagrar a greve ocorreu em uma Assembleia Geral, sendo amplamente apoiada pelos servidores públicos municipais.
O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais (SINSERM) justifica a paralisação como resposta à negativa do prefeito William Luiz Fontoura em reajustar os salários dos trabalhadores. De acordo com o sindicato, os professores do município estão recebendo vencimentos abaixo do Piso Nacional da categoria há dois anos e meio.
Maria José, presidente do SINSERM, destaca a falta de diálogo com a prefeitura como um dos principais motivos para a greve. Segundo ela, “a ausência de avanços nas negociações para o reajuste salarial dos professores da Rede Municipal de Ensino de Pedro Gomes levou à decisão da paralisação”. Maria José ressalta a importância do reajuste do Piso Nacional para garantir a qualidade da educação e o desenvolvimento dos profissionais.
A greve dos servidores públicos municipais recebeu apoio de entidades como a Federação Sindical das Trabalhadoras e dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal de Mato Grosso do Sul (FETAM/MS), a Central Única dos Trabalhadores (CUT/MS),a CONFETAM/CUT e a Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul (FETEMS).
“Essas entidades se uniram à nossa luta, do SINSERM e SIMTED, para defender os direitos dos educadores e reivindicar o reajuste do Piso Nacional, a preservação do plano de cargos e carreira e uma educação de qualidade” frisou, Maria José.
Dilma Gomes, presidenta da FETAM/MS, ressalta o apoio da federação à greve legítima que acontece em Pedro Gomes. Ela elogiou a adesão em massa dos professores à paralisação e destacou que “a greve é um instrumento legal, utilizado pelo SINSERM como última opção após tentativas frustradas de negociação”.
Dilma critica a postura do prefeito William Fontoura, que não pagou integralmente o piso salarial em 2022, oferecendo apenas 10% do valor devido. Além disso, ela informou que o prefeito encaminhou à Câmara Municipal um projeto de lei que foi rejeitado após pressão da categoria, o referido projeto, se fosse aprovado, desrespeitaria os direitos dos trabalhadores.
A greve dos sindicalistas da educação em Pedro Gomes busca, portanto, não apenas a valorização dos servidores públicos, mas também uma melhoria na qualidade do serviço público oferecido à população.
A luta pela valorização salarial e pela garantia de condições adequadas de trabalho reflete diretamente na qualidade da educação, um direito fundamental dos cidadãos.
Os sindicalistas permanecem confiantes de que, através do diálogo e da negociação com o poder público, será possível alcançar soluções para esta situação.
A postura inflexível do prefeito William Fontoura tem gerado preocupação na comunidade educacional. No entanto, a greve dos servidores públicos em Pedro Gomes mostra que os profissionais estão unidos e determinados a lutar por seus direitos.
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O SINSERM e demais entidades sindicais têm buscado sensibilizar as autoridades municipais para a necessidade de valorizar os servidores públicos, especialmente os profissionais da educação.
A valorização salarial é essencial para atrair e reter talentos, além de proporcionar melhores condições de trabalho, o que reflete diretamente na qualidade do ensino oferecido nas escolas municipais.
Além disso, a valorização dos servidores públicos é um elemento fundamental para a construção de um serviço público eficiente e de qualidade. Profissionais motivados, bem remunerados e valorizados tendem a desempenhar suas funções de maneira mais dedicada, contribuindo para a formação de cidadãos preparados e para o desenvolvimento da comunidade.
Diante desse contexto, é imprescindível que o diálogo entre os representantes dos servidores e a prefeitura seja retomado o mais breve possível. “A negociação é uma ferramenta fundamental para a construção de soluções que atendam às demandas das partes envolvidas, permitindo o avanço na valorização dos servidores e a retomada das atividades escolares” reforçou Dilma Gomes.
A população de Pedro Gomes também desempenha um papel fundamental nesse processo. “É importante que a população da cidade continue apoiando a luta pela valorização dos servidores públicos e suas reivindicações. Uma educação de qualidade depende do comprometimento e do reconhecimento dos profissionais que atuam na área ", disse Dilma.
Nesse sentido, a greve dos sindicalistas da educação em Pedro Gomes se torna um marco na luta por um serviço público melhor, com destaque para a área da educação.
A união dos servidores, o respaldo das entidades sindicais e a busca por uma negociação justa são os pilares desse movimento, que busca não apenas a valorização dos profissionais, mas também a construção de um futuro mais promissor para toda a comunidade educacional de Pedro Gomes.
É necessário que as partes envolvidas estejam abertas ao diálogo e dispostas a encontrar soluções que atendam aos interesses de todos.
Fetems
Dilma Gomes Presidente da FETAM-MS/CUT de camiseta vermelha,
ao seu lado Maria José, Presidente SINSERM, no centro da foto está Luzenir Severo dos Santos, Presidente do SIMTED de Pedro Gomes, no canto direito, Paulo César dirigente da FETEMS e Vice-Presidente CUT-MS
imediatamente ao seu lado, Deumeires Morais, Vice-Presidente FETEMS.
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