Escrito por: Renata Santos Portela
Sônia Guajajara discutiu demandas territoriais com lideranças
A Ministra dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara esteve na aldeia Córrego do Meio Terra Indígena Buriti localizada no município de Sidrolândia, interior de Mato Grosso do Sul. A visita foi no último dia 29 de novembro e teve como objetivo, tratar as demandas territoriais e os desafios enfrentados pelos povos indígenas terrenas daquela localidade.
Na ocasião, a vice-prefeita eleita e atual vereadora de Sidrolândia, Cris Fiúza esteve presente e destacou o compromisso da futura administração municipal com os povos indígenas. "Nossa gestão será parceira dos povos indígenas e estamos empenhados em construir uma relação de respeito e cooperação," afirmou. Ela também agradeceu a ministra pela atenção dedicada às demandas da comunidade indígena.
A Terra Indígena Buriti tem sido palco de desafios históricos relacionados à regularização fundiária e conflitos agrários. A presença de Sonia Guajajara, reconhecida por sua trajetória na defesa dos direitos indígenas, foi recebida com entusiasmo e expectativas por parte das lideranças.
A ministra dos Povos Indígenas ressaltou o compromisso do governo federal em avançar nas políticas públicas que garantam os direitos territoriais dos povos originários. "Este é um momento de fortalecer a união entre os povos indígenas e o governo para que possamos enfrentar juntos os desafios que persistem," declarou com muito entusiasmo e propriedade de compromisso.
A reunião foi muito emblemática desprovido de muito diálogo aberto e propostas concretas, com os participantes de representatividade das mulheres indígenas no importante fortalecimento do empoderamento feminino indígena reforçando a necessidade de ações urgentes para a proteção das terras indígenas e a promoção do desenvolvimento sustentável das comunidades.
Esta importante visita da ministra é parte de uma agenda mais ampla de articulação entre o governo federal e lideranças indígenas de todo o país, visando fortalecer os direitos dos povos originários e garantir a implementação de políticas públicas inclusivas, destacou o representante do coletivo indígena da CUT-MS José Reginaldo Lourenço.