Escrito por: Nubia Martins, AsCom SINTET/TO. (alterado dia 28/09/2018 para ajuste de informação)

CUT/TO sedia encontro do Curso de Formação de Dirigentes da ECO-CUT

Sueli Veiga "Brasil não está saindo da crise. O que temos são retrocessos e retirada de direitos da classe trabalhadora".

Nubia Martins
Divulgação

A Central Única dos Trabalhadores no Tocantins (CUT/TO), sedia nos dias 26, 27 e 28 de setembro, o encontro do Curso de Formação de Dirigentes - FD, da Escola Centro-Oeste de Formação Sindical da CUT Apolônio de Carvalho, em Palmas.

Refletir sobre a organização política e econômica da sociedade e a organização da classe trabalhadora ao longo da história, com o intuito de preparar os e as dirigentes sindicais para o enfrentamento às mudanças políticas, econômicas e relações de trabalho no cenário atual é um dos objetivos da formação.

A abertura do encontro aconteceu na manhã desta quinta-feira (26), no auditório Zumbi dos Palmares, localizado na sede do Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Estado do Tocantins (Sintet).

A mesa de abertura composta pelo presidente da CUT/TO, José Roque Santiago e pela companheira, vice-presidenta da Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul (FETEMS) e da ECO/CUT, Sueli Veiga realizou análise de conjuntura, abordando contexto e atualidades do cenário político e econômico.

“Estamos vivenciando uma grande desigualdade de renda, face a crise financeira mundial. O mundo não conseguiu reorganizar a economia, portanto não há crescimento econômico e o Brasil não está saindo da crise. O que temos são retrocessos e retirada de direitos da classe trabalhadora. Temos o dever de defender a democracia e eleger representantes comprometidos com a nossa luta”, disse em sua análise, a vice-presidente da FETEMS, Sueil Veiga.

O presidente da CUT/TO, José Roque, elencou pontos da retirada de direitos no cenário estadual, falou da PEC do Congelamento, que suspendeu todos os direitos, como pagamento de progressões, inclusive passivos dos trabalhadores do serviço público estadual e não concedeu o reajuste anual (o governo concedeu 0,75% de 5,074%, conforme INPC do período referente a data-base), além de explanar os problemas do plano de saúde e do rombo do IGEPREV, que compromete em curto prazo o pagamento do salário dos aposentados. “ Infelizmente o governo estadual não tem compromisso com a classe trabalhadora deste Estado, não tem um plano de desenvolvimento econômico e de crescimento, mas sobram ataques a classe trabalhadora”, disse o presidente.

O Curso conta com Dirigentes de sindicatos da educação, saúde, rurais, vigilantes e construção civil do Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Tocantins. O Curso de Formação segue até sábado, dia 28.