Escrito por: Sérgio Souza Júnior com informações portal CampoGrandeNews
Após campanha de arrecadação a central juntou seus esforços com a ONG Ação da Cidadania e com outras organizações realizaram atividades de entrega de alimentos no último final de semana
No dia 29 de fevereiro (sábado), sindicalistas e ativistas dos direitos humanos realizaram a entrega de cestas básicas de alimentos, em Coronel Sapucaia, na área de retomada chamada de Kurussú Ambá, uma comunidade Guarani e Kaiowá.
Também foram realizadas doações em aldeias e retomadas nos municípios de Dourados e Antônio João.
divulgaçãoA CUT-MS, com a colaboração de seus sindicatos e federações filiadas, arrecadam quase duas toneladas de alimentos para doação em aldeias indígenas localizadas em áreas de conflito.
“As entidades se comoveram com a calamidade da situação e se uniram contra esse governo fascista e ruralista de Bolsonaro que suspendeu as entregas de alimentos nas aldeias, deixando centenas de famílias passando necessidades dos itens mais básicos para sua sobrevivência” disse Vilson Gregório, Presidente da CUT-MS.
O presidente da central se disse muito satisfeito e respeitosamente agradeceu a “todas as entidades que sem medir esforços contribuíram com as doações para esta iniciativa” disse Vilson.
Divulgação
A iniciativa contou com a mobilização de vários sindicalistas, que se dispuseram a participar da ação de forma voluntária para carregar e descarregar as doações que foram coletadas nesta ação.
A ONG Ação da Cidadania é uma entidade criada pelo sociólogo Herbert de Souza, o Betinho, uma rede de solidariedade que ganhou notoriedade na luta contra a fome na década de 90, tendo sido fundada em 1993.
Nesta ação também estavam presentes representantes do CDDH (Centro de Defesa dos Direitos Humanos, Marçal de Souza Tupã i).
Entenda mais sobre o caso
informações do portal CampoGrandeNews
Corte - Desde o início do ano, a Funai parou de apoiar a distribuição de cestas básicas para indígenas moradores de áreas ainda não demarcadas, colocando em risco a sobrevivência destas famílias. São crianças, mulheres e idosos abandonados por conta de uma disputa política e judicial provocada pelo governo federal.
No início de fevereiro, o MPF-MS (Ministério Público Federal em Mato Grosso do Sul) recomendou à Funai e à Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) a continuidade da entrega de cestas de alimentos aos indígenas que vivem em terras ainda não demarcadas no sul do Estado, nas regiões de Dourados e Ponta Porã. As instituições, no entanto, não acataram o pedido e mantiveram suspensas as distribuições de comida.
divulgação