Escrito por: CUT-MS

A CUT-MS repudia a decisão dos senadores que aprovaram o PLP 39/2020

A medida refere-se ao auxílio financeiro à estados e municípios, ela exige destes que os salários dos servidores públicos sejam congelados até 2022, um ataque frontal aos trabalhadores do serviço público.

Divulgação
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Em plena crise causada pela Pandemia da COVID-19, estes senadores decidiram por aprovar um plano de auxílio aos estados e municípios, porém, no meio desta iniciativa está a “contrapartida” do congelamento dos salários e dos concursos.

Notadamente quem sofrerá com isso são os servidores que terão seus salários congelados enquanto a inflação não será congelada, e fica bem pior, quando não são realizados os concursos, a falta de pessoal reduz a capacidade de atendimento à população.

Na proposta aprovada pelo senado este congelamento salarial ficou estipulado até 2022, o que é inaceitável, pois servidores públicos vêm perdendo direitos paulatinamente, perdendo renda há anos e quem perde com isso por tabela é a própria população, pois os serviços públicos ficam prejudicados, a própria massa salarial dos servidores é importantíssima para o desenvolvimento da economia.

A CUT-MS defende que os Deputados Federais, especialmente de Mato Grosso do Sul, retirem do texto o artigo 8º do PLP 39/2020 aprovado pelo senado, somos contra o congelamento de salários e carreiras!

A CUT-MS defende o auxílio a estados e municípios, mas que isso seja feito de forma responsável, não impondo a perda de renda aos trabalhadores e com forte apoio ao SUS, como grande instrumento de enfrentamento à COVID-19, aliado ao isolamento social e à garantia de medidas de segurança para profissionais que necessitam atuar nesta situação de pandemia.

Deixamos aqui nosso total repúdio aos Senadores Nelsinho Trad (PSD), Soraya Thronicke (PSL) e Simone Tebet (MDB).